quinta-feira, 28 de abril de 2011

Síndrome da Branca de Neve?


Síndrome da Branca de Neve?

O pano de fundo para a nossa análise empresarial de hoje é o clássico conto compilado pelos Irmãos Grimm que teve uma famosa adaptação pelos estúdios Disney em 1937 e há muito tempo faz parte do imaginário infantil. Estamos falando da clássica estória da Branca de Neve e os sete anões, que por muito tempo foi encarada por nós, como uma breve estória contada por nossos pais para embalar o nosso sono.

Inicialmente, tentaremos explicar o motivo deste título que mais parece uma daquelas operações da polícia federal: Administrativamente, esta titulação está ligada a uma equipe onde os subordinados podem ser metaforicamente comparados aos anões, por serem pessoas pequenas, não em tamanhos, mas em idéias, e fascinados por seus superiores, ou seja, seus chefes, aqui representado pela Branca de Neve.Este estudo é  experimental, não havendo ainda muitos artigos a respeito do tema. 

Muitos são os gestores ou chefes que padecem desta síndrome e não percebem que podem ficar obsoletos em um curto espaço de tempo. A síndrome da branca de neve pode ser diagnosticada por dois simples aspectos. Vamos a eles:

Os gestores que sofrem desta síndrome não permitem que as ideias de seus subordinados (em referência aos anões, personagens da estória), sejam vistas como ideias que contribuirão para o crescimento da empresa. Ou seja, sempre estão a frente de projetos, que podem não serem seus, fazendo o papel ultrapassado do líder que tem um grande número de seguidores que estão dispostos a cumprir fielmente a meta traçada, para ser  recompensados pela sua lealdade, com viagens  promocionais ou uma simples  foto do melhor no mês  da equipe no mural no hall de entrada empresa.  Este gestor se utiliza da competência de sua equipe para falsear sua incompetência, dando a ideia de que não há motivos para mudanças ou aprimoramento de técnicas e muito menos espaço para novas ferramentas, sejam elas tecnológicas ou corporativas, pois sabe bem que tais mudanças acarretarão profundas transformações no entendimento dos seus seguidores, podendo transformá-los em potenciais concorrentes. 
Este tipo de síndrome torna os gestores em profissionais centralizadores, que não compartilham os resultados alcançados ou informações novas.

 O segundo e último ponto desta síndrome é a lealdade cega de seus subordinados, praticamente seguidores. Onde não há espaço para os questionamentos e argumentos em seu projeto, por verem sempre o líder como um “messias” ou até mesmo um DEUS que por sua vez, está sempre certo que suas ideias serão bem vistas por todos, devido ao seu vasto conhecimento do mercado de trabalho e por sua vasta experiência. O que este gestor pode não perceber é que sua equipe pode ter ideias inovadoras, exatamente pelo fato de estarem chegando agora no mercado de trabalho. Ele também se esquece que o que espera-se hoje em dia de um bom gestor é transparência e boas relações de trabalho, valorizando sua equipe e o potencial de cada um dos subordinados. 

Se na sua empresa existe este tipo de profissional, ou se você é este profissional(Não se acanhe , pois todos nós podemos ter um pouco desta característica ou já ter agido desta forma ), tá na hora de rever conceitos pessoais e sociais , tirar um tempo para fazer novos cursos ou até mesmo mudar de setor empresarial. Tente mudar as suas atitudes e comece  a partir de agora  deixando os talentos participarem da sua  equipe de trabalho dando opiniões e sugestões em prol da melhoria da empresas.

Pense nisso e um bom começo de mudança, até breve.

Revisado por: Daniele Furtado







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